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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PENSA QUE É FÁCIL?

                  



Não pode ser simples. Miojo fica pronto em 3 minutos, mas a massa é frita e o tempero tem sódio demais. A lasanha congelada é rica em gorduras saturadas. O suco de caixinha não tem os mesmos nutrientes que os naturais. Da versão em pó, prefiro nem falar.

Comer bem é mais ou menos o oposto da praticidade. É cuidar de uma hortinha própria na sacada. É comprar frutas e legumes frescos, lavar, descascar, picar, preparar. A alimentação saudável tem muito pouco de contemporânea. Desdenha do freezer, não liga para o micro-ondas, tem horror do semipronto e está pouco se importando se você tem mais o que fazer antes do jantar.

Escrevo esta crônica com fome, ciente de que o melhor a fazer não é simplesmente buscar um pão de queijo com leite de caixinha na lanchonete para me saciar ao computador. Nananinanão. Eu preciso largar o trabalho por meia hora, para encomendar um sanduíche de queijo branco com pão integral e um suco de laranja natural. Tudo feito na hora, no seu tempo. Não no meu.

Escolhas saudáveis dão trabalho e demoram mais. Mesmo quando fazem por você. Experimente pedir que substituam a batata frita pela salada no combo de fast food. Crocantes e calóricas, as batatinhas estão sempre ali, disponíveis no aquecedor, em abundância, para atender à demanda. Mas a saladinha vai tomar alguns minutos adicionais.

E, se você (como eu, que sou vegetariana) cometer a heresia de pedir seu sanduba sem hambúrguer, vai perceber que está alterando a ordem do universo. Isso é o que eu acho mais difícil de entender. Um ingrediente a menos – era para vir mais rápido, não? Não. Porque se está profanando um ritual mecanicista em que a estrela é a carne. E é preciso incluir no cronograma a surpresa- e o ultraje – de quem precisa fazer a subtração: “Como assim sem hambúrguer?!”.

Por isso, ao optar pela alimentação saudável, você vai ter de aceitar que vai ter um trabalhinho a mais. Que vai precisar de mais paciência. Que vai ter de se planejar antes. E tudo isso inclui supermercado e feira. E exclui o delivery.

Pois é. Tudo parecia tão mais fácil no desenho dos Jetsons, em que bastava pôr uma pilulazinha no micro-ondas, para se servir, instantes depois, de uma refeição completa. E ainda havia uma empregada-robô para lavar a louça. Mas, bem, diabetes, hipertensão, obesidade, nada disso é prático, né? Fico com o transtorno de ir à feira.

Leandro Quintanilha para O Estado de São Paulo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PEQUENAS INFORMAÇÕES QUE FAZEM GRANDE DIFERENÇA...


A cada dia que passa, os produtos industrializados ocupam mais espaço em nossas vidas. Por serem práticos, de fácil acesso e muitas vezes prontos para consumo, hoje em dia eles representam cerca de 80% de nossa alimentação diária.

É só parar pra pensar no que estamos acostumados a comer todos os dias: pão de forma, torrada, manteiga, requeijão, leite longa vida, achocolatados, cereais matinais, biscoitos, barrinha de cereais, sucos de caixinha, refrigerantes, comida congelada, enfim, são inúmeros os alimentos industrializados que estamos habituados a comer. Mas, qual é o preço que nossa saúde paga por toda essa praticidade? E será que todos os alimentos industrializados são iguais, ou seja, será que não existem diferenças importantes entre produtos de diferentes marcas?

Para que os alimentos industrializados tenham uma aparência atraente, maior durabilidade e praticidade, os fabricantes utilizam uma série de aditivos químicos que, muitas vezes, podem ser prejudiciais à saúde de quem os consome com frequência. Os aditivos mais utilizados são corantes, aromatizantes, conservantes, estabilizantes e acidulantes. Cada um deles possui uma função específica, e o que devemos saber é que quanto maior a quantidade de aditivos artificiais, pior para nossa saúde – a dose é que faz o veneno.

Na prática, isso significa que devemos controlar o consumo de alimentos industrializados, diversificando ao máximo a alimentação, eliminando assim o risco de acumular altos níveis de uma substância química que pode ser tóxica ao organismo.
Estudos mostram que alguns aditivos podem causar efeitos prejudiciais à saúde, como alergias, problemas respiratórios, inflamações e câncer.

A presença de aditivos químicos nos alimentos deve ser discriminada na embalagem, mas nem todo mundo sabe como identificá-los. O primeiro passo é começar a ler os rótulos dos alimentos antes de colocá-los no carrinho do supermercado.
Mas não vale observar só as calorias e a data de validade. Além da informação nutricional (aquela tabelinha com o valor energético e a quantidade de nutrientes), é importante ficar atento à lista de ingredientes, pois é lá que você saberá qual é a real composição do produto e a partir de quais matérias-primas ele foi feito.

Assim, essas barrinhas, que aparentemente são “iguais”, na realidade são completamente distintas e isso faz total diferença dentro do nosso corpo.

Por isso, muita atenção às suas escolhas alimentares. Todo esse exercício de observar rótulos, comparar alimentos, privilegiar uma alimentação mais saudável e se preocupar com o que se come, nada mais é do que um cuidado precioso com a sua saúde e sua vida.
Assim, se nessa lista aparecem açúcar refinado, farinha branca, gordura vegetal hidrogenada, corantes artificiais, estabilizantes, conservantes e outros aditivos químicos, devemos tomar cuidado com o consumo deste alimento, pois já sabemos que todas essas substâncias não são benéficas ao nosso organismo.

Além disso, é obrigatório que os ingredientes sejam listados na ordem decrescente de quantidade, ou seja, o primeiro tem mais do que o segundo que tem mais do que o terceiro e assim por diante. Por exemplo, no caso de um biscoito, se o primeiro ingrediente da lista for aveia, seguido de farinha integral e farinha de trigo branca, saberemos que a aveia está em maior quantidade do que a farinha integral, que por sua vez está em maior quantidade do que a farinha branca (o que faz desse produto mais saudável por ter ingredientes ricos em fibras).

Sabendo identificar esses detalhes, é possível encontrar pequenas diferenças entre vários produtos que parecem iguais, e que podem ser fundamentais para a sua saúde. Se compararmos duas barrinhas de cereais de banana, por exemplo, podemos ter uma com a lista de ingredientes mostrando apenas produtos naturais e com mais fibras (banana passa, aveia, flocos de arroz, fibra de trigo, castanha de caju e lecitina de soja) e outra com mais açúcar, gordura e aditivos químicos (glicose de milho, flocos de arroz, banana passa, açúcar, gordura vegetal e conservantes).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ABASTEÇA-SE DE SAÚDE NA FEIRA E NO MERCADO


Cada vez mais, a cada estudo publicado, temos a certeza de que o supermercado, hortifruti ou feira podem funcionar como nossa farmácia. A maioria dos alimentos ajudam a curar, previnem doenças e amenizam sintomas indesejados.
- O abacaxi e o agrião por exemplo ajudam a desespessar o muco e ajudam-nos a respirar melhor. São uma ótima pedida para os alérgicos.

- A canja de galinha é uma preparação perfeita para quem está com gripe e todo encatarrado. A galinha possui um aminoácido, a cisteina, que quando aquecido ajuda e expectorar o muco. É similar ao medicamento que você encontra nas prateleiras das farmácias.

- Quem sofre de depressão ou sente-se triste o chocolate amargo é um ótimo aliado. Ele contém uma substância estimulante que diminui a sensação de tristeza. Além do chocolate, estudos recentes mostraram que as bactérias probióticas encontradas nos iogurtes são ótimas coadjuvantes no tratamento de ansiedade e depressão. Além disso o consumo de frutas e vegetais complementam os micronutrientes que podem estar em falta no organismo.

- Os alimentos ricos em magnésio como abacaxi, vagens, castanhas, nozes, cenouras, folhosos verde-escuros e os alimentos ricos em zinco como gengibre, alho, nozes, centeio ajudam a diminuir a ansiedade, a irritabilidade e a insônia provocadas pela elevação do estrogênio e redução da progesterona no período pré menstrual.
- E para diminuir o inchaço, causado pela elevação da aldosterona durante a TPM, consuma alimentos ricos em vitamina B6 (banana, arroz integral, batata, salmão, lentilha), alimentos ricos em potássio (feijão, espinafre, banana, água de coco e tomate) e chá de hortelã, que é diurético.

- O chá de alecrim alivia azia e gases, já o chá de galho de amoreira alivia os calores da menopausa.

E não pára por aí...
Frutas e vegetais, principalmente a maçã, contém fibras que ajudam na diminuição do colesterol. O farelo de aveia também funciona como remédio nessa condição.
A mesma fibra que ajuda a baixar o colesterol, também ajuda na função intestinal, junto com a ingestão de água. Por isso, não deixe de consumir alimentos ricos em fibras para acabar com o intestino preso.
As frutas, vegetais e oleaginosas contém compostos antioxidantes, que além de prevenir o envelhecimento precoce, previnem inúmeras doenças, como cardiovasculares, câncer, demência senil e Alzheimer.
Por isso, vá até a feira e abasteça-se de saúde!