A personalidade influencia sua maneira de agir, seu estilo de vida – e por que não? - a relação que você tem com os alimentos.
E isso precisa ser levado em conta!
Na teoria, é simples. De acordo com as diretrizes brasileiras de obesidade, em uma alimentação equilibrada, os carboidratos representam entre 55 e 60% das calorias totais. As gorduras ficam entre 20 e 30% e as proteínas na faixa de 15 a 20%. Com base nesses valores médios, basta caprichar no consumo de frutas e hortaliças, evitar frituras, beber bastante líquido... E, de preferência, levar uma vida ativa e longe do estresse exacerbado. Tudo muito fácil!? De ler e falar, claro. Porque a gente sabe que, na prática, a coisa toda complica.
Onde entrariam os hábitos e preferências de cada um? Ora, será que ser uma pessoa que viaja muito, que odeia cozinhar ou que sente mais fome à noite não faz diferença? Com certeza, faz.
Não existe uma dieta equilibrada – nem mesmo a mediterrânea, tão falada atualmente – que sirva para todos. E essa é a razão de inúmeros fracassos após tentativas de seguir dietas prontas, fórmulas mágicas que aparecem na televisão ou que funcionaram com o vizinho.
Seu vizinho NÃO é você! São tantas as diferenças entre indivíduos que fica impossível estabelecer a receita unânime do sucesso.
Pedir a uma mulher obesa que deixe de comer e beber tudo aquilo de que gosta é mais ou menos a mesma coisa que falar para um asmático respirar melhor quando está em crise. É claro que todos estão preocupados com a epidemia de obesidade que se alastra pelo mundo, mas é preciso que todos sejam trabalhados individualmente, para que então possamos combater o excesso de peso.
O essencial, no entanto, é que você mesmo identifique aqueles traços da sua personalidade que o levam a atacar uma caixa de chocolates ou passar o dia inteiramente em jejum.
E então, vamos pensar mais em você e montar um prato com a sua cara?
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