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terça-feira, 29 de maio de 2012

INIBIDORES DO APETITE - NOSSA OPINIÃO!


Já falamos pra vocês que não fazemos julgamento moral sobre medicação. Não tem medicação do bem, da mesma forma que não tem remédio do mal. Também não tem remédio certo ou errado... O que existe é medicação, bem como tratamento, mal indicada, quer um exemplo?

Este é um clássico: "- Ai querida, a minha amiga tomou o remédio e ficou seca rapidinho... toma também boba! você vai ver..." - TUDO ERRADO...





1°: remédio não seca, o que seca é toalha ou secador de cabelo.
2°: remédio não emagrece, ele tenta alterar o seu padrão alimentar e mesmo quando o padrão alimentar é alterado, não significa que a pessoa vai emagrecer.
3°: remédio não engorda, o que engorda é única e exclusivamente comer.
4°: "tireoide" não engorda! Deixe de ser sem vergonha... (sim, sem vergonha, porque este é um dos maiores argumentos utilizados por mulheres quando estão fora do peso) a tireoide quando insuficiente, diminui a velocidade do metabolismo fazendo o paciente reter líquidos (que o faz ganhar peso) e ficar inchado, não gordo...
5°: pare com essa história de arrebentar de treinar sem comer, isso é coisa de gente boba.
6°: todo, TODO REMÉDIO para "emagrecer" tem um papel coadjuvante na dieta, ou seja, ele AJUDA a pessoa que não consegue fazer dieta a FAZER DIETAAAA. Não tem essa de tomar remédio e não precisar fazer dieta - isso é coisa de gente mais boba ainda...

Agora as razões para você não cair de boca nos inibidores de apetite:

1. Existem vários tipos de inibidores do apetite: dos estimulantes das hipoxantinas aos anfetamínicos (cafeína até femproporex e afins) todos vão abolir a sua resposta de fadiga ao treino - o que é RUIM - porque na maioria das vezes você vai pagar com massa muscular o excesso de trabalho físico que fizer nos pesos.

Já os antidepressivos (como fluoxetina) vão diminuir seu limiar de fadiga e aumentar a sua percepção do esforço, aprisionando sua capacidade de fazer treinamentos de intensidade ou volume adequados, diminuindo o seu resultado em termos de perfil atlético. Os antidepressivos tricíclicos, como a sibutramina, além dos efeitos semelhantes aos da fluoxetina, ainda vão causar alterações no ritmo intestinal, sensação de boca seca, aumento da irritabilidade entre outros.

***Vale lembrar ainda que os antidepressivos em geral acabam por aumentar a sua seletividade por carboidratos, ou seja, ainda que comendo menos, você vai preferir se alimentar com carboidratos, o que vai desequilibrar o seu sistema insulínico, aumentar a sua fome e desencadear lipogênese (produção de gordura) por fatores hormonais

2. Tireoidianos NÃO SÃO MEDICAÇÕES PARA EMAGRECER! Não seja tolo: além deles causarem efeitos miocárdicos quando utilizados fora de quadros de hipotireoidismo e aumentando o risco de complicações sérias, você vai experimentar os problemas causados pela retirada destes remédios quando o fizer, como qualquer hormônio...

O que fazer então?
Tudo bem precisar de ajuda para fazer uma dieta, às vezes precisamos para não passar mal. A função do médico aí é ajustar o intervalo entre o início do período confortável de fazer dieta com o mal estar causado pelo início dela, ou enquanto o paciente ainda estiver se adaptando. Acredito que boa parte da qualidade profissional do médico está em oferecer conforto ao seu paciente quando este está num processo de perda de gordura, perda esta que não pode ser acelerada com medicação, mas que pode sim ser acompanhada de substâncias que façam com que a pessoa seja constantemente estimulada a permanecer na dieta e desta forma sim, alterar de forma dramática a velocidade e a qualidade do resultado.
Sugiro então que vocês se atentem para os seguintes métodos:

1. Sacietógenos: são substâncias ligadas a liberação de colecistoquinina - o que em minha opinião é o verdadeiro hormônio da felicidade (ahahahahaha) - é um dos responsáveis para que tenhamos aquela sensação de estarmos satisfeitos - de plenitude gástrica. Normalmente utilizamos estas substâncias pouco antes da refeição para que com menos alimento já tenhamos esta sensação, sem precisar ficar ingerindo grandes quantidades de alimento.

2. Educadores alimentares: são medicações ligadas a diminuição da capacidade de absorção de nutrientes como carboidratos e gorduras, que são classificados como educadores alimentares porque acabam por causar, na vigência de uma fuga da dieta, efeitos colaterais que fazem com que a pessoa seja obrigada a evitar o consumo em excesso destes nutrientes em ordem de não apresentar sintomas como diarreia incontrolável, gases, etc...

3. Moduladores do apetite fitoterápicos: na maioria das vezes muito mais seguros que as medicações alopáticas, os fitoterápicos tem se mostrado uma boa alternativa às medicações tradicionais.

Bom pessoal, é isso.
· Evitem fazer dietas malucas de ficar sem comer;
· Evitem utilizar medicações inibidoras de apetite sem o conhecimento do seu médico;
· Treinem de forma costumeira sem exageros;
· Tenham alimentação regular - viva pela regra, uma vez que comer besteira ou ingerir bebidas alcóolicas não é um hábito.

Fonte: www.superperformance.blogspot.com

segunda-feira, 14 de maio de 2012

PERCA PESO DE VERDADE E NÃO DE "MENTIRINHA"!



Hoje a postagem da Nutri & Consult é bem prática!
Muitas pessoas acabam fazendo dietas muito restritivas e perdem peso da maneira errada. Como assim? Perder peso é perder peso, não?
Não. Não adianta nada ficar mais leve na balança, se você perdeu peso por perder músculo ou por perder água. E é isso que dietas muito rápidas, milagrosas e restritivas tendem a fazer.
Para que você elimine peso em gordura, fique saudável e não volte mais a encontrar o peso perdido, você deve se reeducar. Aprender a comer com qualidade, na quantidade certa e fazer um certo sacrifício cortando alguns alimentos quando o objetivo é a grande eliminação de peso. Não tem jeito: No pain, no gain!
Mas de nada adianta esse blá, blá, blá que muitos já devem ter lido e escutado por aí.
Por isso vamos ser práticas e dar algumas dicas:
-Abandone dietas com restrição excessiva: uma restrição calórica muito grande fará com que o seu metabolismo se reduza. O peso poderá se estabilizar e, para voltar a emagrecer, será necessário reduzir ainda mais as calorias e aumentar a atividade física. A restrição deve ser gradativa. 
-Tenha uma alimentação variada: a alimentação não deve ser monótona e nem baseada em poucos alimentos. Por isso, consumir leites magros e derivados, carnes magras, legumes, frutas, verduras e cereais fará com que a quantidade de nutrientes recomendada seja atingida, mesmo que a quantidade de calorias consumida diminua. 
-Evite situações de risco: deixar por perto alimentos que podem representam risco para o seu emagrecimento dificultará seguir fiel à alimentação desejada. Na hora de escolher um restaurante ou barzinho, tome a liderança e proponha um lugar onde os riscos de abusos são menores. Pense numa opção que oferece petiscos saudáveis para você. 
-Pesar-se uma vez por semana (e não todo dia!) para saber a sua evolução é muito importante para estimular a continuar firme em seu propósito. Entretanto, é importante saber que a eliminação de peso não é constante. Nas duas primeiras semanas, a queda de peso tende a ser maior. A partir daí, a redução será mais gradual. Encare isso como um desafio e não como um motivo de desânimo. 
-Evite estoques de alimentos calóricos: bolacha, chocolate e bombom podem ser comprados por unidade. Utilize toda a sua inteligência. Para que comprar uma caixa de chocolate durante o período de emagrecimento? Não faça a sua própria armadilha. 
-Faça atividade física: a prática de exercícios regulares é a melhor aliada para o emagrecimento. Reserve um período do dia para se exercitar. Pequenas atitudes já são um bom começo: use a escada e dispense o carro ou o ônibus em pequenos percursos.
-Se o “buraco é mais em baixo”, como comer por ansiedade ou compulsão, procure um terapeuta para trabalhar junto com a nutricionista ou aposte em fitoterápicos que ajudam a controlar a sua saciedade e ansiedade (mas só com supervisão de nutricionista ou médico, ok?).

Quer mais informações úteis sobre alimentação saudável? 

PS: Algumas dicas tem como fonte a nutricionista do Site Minha Vida