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segunda-feira, 25 de julho de 2011

VOCÊ SABE O QUE ESTÁ COMENDO?


Neste primeiro parágrafo vou plagiar Michael Pollan, que escreve em seu livro – “Em defesa da comida – um manifesto”, a seguinte frase: “Limite-se a comer comida”, todos devem estar pensando: O que mais há para comer, senão comida?
Cerca de 17 mil novos produtos com cara de comida chegam aos supermercados por ano, tomando o lugar das comidas de verdade. Quando digo de verdade, refiro-me a comida que não precisa de estabilizantes, acidulantes, corantes e aromatizantes para assim serem chamadas. Mas para ficar mais fácil de entendermos, vamos falar sobre algumas regras práticas, como:

- NÃO COMA NADA QUE SUA BISAVÓ NÃO RECONHECERIA COMO COMIDA – e como lembrar disso no supermercado? Bom, pense na sua bisavó indo as compras com você, pega um iogurte e começa a ler o rótulo, onde encontra: xarope de milho, carragena, aromas de frutas vermelhas (que contém tudo, menos frutas vermelhas), claro que ela não entenderia nada, não é? No tempo dela, um iogurte consistia simplesmente em leite inoculado com uma cultura de bactérias. Dessa forma vamos encontrar uma variedade de produtos comestíveis que ela e seus ancestrais não reconheceriam como comida.
        Um dos grandes problemas das comidas industrializadas é que, elas mentem para o nosso corpo, ou seja, adoçantes, corantes e sabores artificiais confundem os nossos sentidos, fazendo com que sempre tenhamos mais vontade de consumi-las; Visto que alimentos doces, muito salgados ou ricos em gordura não são tão fáceis de encontrar na natureza, porém para o cientista desenvolver, é barato e muito fácil. Ou seja, o processamento nos induz a comer muito mais do que deveríamos, quanto mais gostoso, menor o poder de saciedade. O marketing desses produtos poderia ser: “Mais engordativo, menos nutritivo”.

EVITE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS QUE CONTENHAM INGREDIENTES DESCONHECIDOS, IMPRONUNCIÁVEIS OU QUE PASSEM DE 5...
Nenhuma dessas características é necessariamente nociva em si ou por si só, mas todas são indicadores de alimentos que foram altamente processados, a ponto de não serem mais o que pretendiam ser. Passaram de comida a produto alimentício.
Pense num pão de fôrma, um dos “alimentos tradicionais que todo mundo conhece’’. Normalmente ele seria feito com poucos ingredientes – farinha, fermento, água e uma pitada de sal bastam. Mas, o pão industrial – mesmo o integral – tornou-se um alimento complexo da ciência dos alimentos. Veja lista abaixo:
(Farinha de trigo, farinha de cevada com malte, niacina, ferro, mononitrato de tiamina, riboflavina, ácido fólico, água, cereais integrais, farinha de trigo integral, soro de leite, goma guar, propionato de cálcio, etc...)
Eu cansei de escrever, vocês cansaram de ler? Só uma pequena observação: Havia palavras que nem o corretor ortográfico do “word” reconheceu, preciso dizer mais alguma coisa?
Esse foi um rótulo aleatório que utilizei como exemplo, mas a mensagem que quero deixar com essa segunda regra é que, isso jamais deveria ser rotulado como pão e entrar em nossa despensa.
Com essas regras práticas, talvez possamos ser mais conscientes e coerentes ao escolher os alimentos que comeremos afinal devemos nos limitar a comer comida!

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